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Decktech #2 - Aristocratas Atacam de Novo!


Bem-vindos a mais uma "Decktech".

Hoje iremos abordar um baralho não muito jogado no formato de Modern, mas extremamente volátil.


Este baralho ganhou mais fama em 2013, no Pro Tour Gatecrash, pelo Tom Martel. Podem ver a lista neste site.

O raciocínio do baralho é bastante simples. Num metagame infestado por Thragtusk e Restoration Angel, em que sabemos que vamos enfrentar ou Junk (agora Abzan) Reanimator (Grisly Salvage, encontra Thragtusk e Unburial Rites, reanimate a Thragtusk. Proximo turno, Restoration Angel nele. Game.), ou Jund Midrange (Olivia Voldaren e Huntmaster of the Fells, foram tão justos em Standard, que passaram para Modern), ou Esper Control (Supreme Verdict, Planar Cleasing, Sphinx's Revelation...) ou UWR (Agora Jeskai) Control (Boros Reckoner + Blasphemous Act = 13 na cara ao 4º turno. Quando não eram 26 ao 5º turno. Justo.), matchups estes dificeis de manter criaturas em jogo, ou inclusive atacar, convém ter um baralho que até gosta que as criaturas morram (Cartel Aristocrat, Falkenrath Aristocrat), desde que as principais sobrevivam, e que tipicamente conseguia ser bem mais rápido que os baralhos em questão, tendo inclusive recebido a denominação na altura de ser um baralho "Hiperagressivo". Futuramente este baralho recebeu a inclusão de Blood Artist, e o baralho simplesmente deixou de precisar de atacar.

Atacar? O que é isso?

Das combinações mais letais de cartas na altura com este baralho, seria:


Turno 1, Doomed Traveler, Turno 2, Cartel Aristocrat, Turno 3, Skirdag High Priest, token 5/5 voador. Sem Supreme Verdict, seria extremamente difícil de ganhar este jogo.


Com mais cinco criaturas na mesa, é possível terminar o jogo sem sequer atacar, ao turno 4. Justo, para Standard, certo?

Então para Modern, porque não?

Em primeiro lugar, a versão original tem cartas com muito potencial para Modern, no entanto no geral, é demasiado inconsistente e "frágil" para Modern:
  1. Não corre fetches, o que potencia mulligans e / ou ficar preso em cores de mana (color screwed).
  2. O efeito de Skirsdag High Priest é brutal, mas é demasiado lento, na minha opinião para o formato.
  3. Champion of the Parish requer um baralho à volta de humanos, o que não é mau, contando com o Falkenrath Aristocrat, mas ultimamente, vai-nos prender nas cartas que gostariamos de facto de jogar, e tendo em conta que temos o Butcher of the Horde...
Para entrar dentro do formato temos que ter noção de algumas coisas:
  1. Path to Exile é extraordinária contra Falkenrath Aristocrat, Doomed Traveler e Blood Artist. Felizmente, nós temos podemos ter 4 de cada, e eles só 4 Path to Exile.
  2. Jogos à volta do cemitério são frequentes (Tasigur, the Golden Fang, Tarmogoyf, Snapcaster Mage), portanto algumas cartas que exilam o cemitério permanentemente são extremamente eficazes contra nós (Rest in Peace, Leyline of the Void). Por outro lado, outras são ignoráveis (Relic of Progenitus, Tormod's Crypt).
  3. Ainda se joga com Restoration Angel e Celestial Colonnade, ainda que não tão frequentemente. Dependendo do estado da mesa, trocam, ou até criam vantagem de cartas com as nossas cartas facilmente.
Tendo em conta estes dados, existem algumas formas de construir o baralho de forma eficaz. A base sugerida para qualquer forma de Aristocratas é a seguinte:
  • Doomed Traveler - Uma mana, uma carta, dois corpos. Fácil escolha.
  • Bloodsoaked Champion - Oferece recursão do cemitério, o que é extremamente relevante para a temática de sacrifícios deste baralho, o que em jogos com a mesa mais empatada marca a diferença pela perda constante de vida para o oponente.
  • Blood Artist - A carta sozinha não é nada demais, mas é extremamente sinergética com este baralho. Por esse motivo, recomenda-se no máximo 3.
  • Cartel Aristocrat - Criatura ofensiva e defensiva. Extremamente dificil de remover.
  • Dark Confidant - Considerando que a curva é bastante baixa, e que frequentemente vamos ganhar um bom montante de vida, esta carta enquadra-se aqui perfeitamente.
  • Lingering Souls - 4 corpos, uma carta. Estupidamente bom com Blood Artist, Butcher of the Horde.
  • Butcher of the Horde/Falkenrath Aristocrat/Varolz, the Scar-Striped - O grande terminador de jogos. 4 manas significa que não queremos ver múltiplos na mão, e há autores que acham que nem são necessários para ganhar o jogo, no entanto, marcam uma clara diferença quando batem na mesa.
  • Rally the Ancestors - Esta nova bomba... bom... é uma bomba! Isto consegue criar um combo no baralho, trazendo de volta múltiplas criaturas instantâneamente, que depois poderão ser sacrificadas para dar letal ao oponente. Sim, ganhar no turno do oponente é possível neste baralho.
  • Lightning Bolt/Path to Exile/Abrupt Decay - Vamos querer algum tipo de removal, tendo em conta Splinter Twin, entre outras estratégias que nos esmagariam com um dedo, e estas são as mais adequadas.

Os métodos mais frequentes são: Orzhov, Abzan e Mardu, originais pelo autor Yeahfootball_66 (que podem ver aqui).


Em Orzhov (BW), as vantagens que temos no baralho são a maior consistência de mana, maior imunidade a Blood Moon, para não dizer que podemos usar mais livremente terrenos como Ghost Quarters e Tectonic Edge, que melhoram o nosso matchup contra Tron.
Mas também podemos usar outras cartas como:

  • Athreos, God of Passage - Ou as criaturas vêm para a mão, e levas dano do Blood Artist, ou levas já 3, e acaba-se a criatura? Brutal!
  • Tidehollow Sculler - Adoro esta carta. Uma 2/2 por 2, que é relevante a estragar os planos de baralhos de combos (e por vezes até midrange, tirando a maior ameaça, ou o Abrupt Decay / Path to Exile que iria destruir a nossa), e que num baralho baseado em sacrifícios pode simplesmente ser usada para exilar permanentemente uma carta da mão do adversário. (Dica: Depois de baixar o Tidehollow Sculler, enquanto a primeira habilidade desencadeada estiver na pilha (stack) para ser resolvida, sacrifica o Tidehollow Sculler em resposta. Aqui, como ele morreu, a segunda habilidade desencadeada salta, devolvendo-lhe uma carta exilada, que neste momento não foi nenhuma. Esta habilidade resolve, e agora fica por resolver a primeira habilidade, exilando-lhe uma carta da mão, e nunca mais a devolvendo.)
  • Hero of Bladehold - Uma carta muito agressiva. Elimina o oponente mais rapidamente que um Butcher of the Horde ou um Falkenrath Aristocrat, e sobrevive ao Lightning Bolt como as anteriores. No entanto, não é indestrutível, nem consegue ganhar vigilância ou vínculo com a vida, que são frequentemente relevantes.

Lista de baralho exemplar:
1 Bloodstained Mire
2 Fetid Heath
1 Flooded Strand
4 Godless Shrine
4 Isolated Chapel
4 Marsh Flats
3 Plains
3 Swamp
2 Athreos, God of Passage
4 Blood Artist
4 Dark Confidant
4 Cartel Aristocrat
4 Doomed Traveler
2 Skirsdag High Priest
2 Hero of Bladehold
4 Tidehollow Sculler
4 Path to Exile
2 Rally the Ancestors
2 Zealous Persecution
4 Lingering Souls
Apesar de ser uma lista sólida, prefiro as versões Mardu ou Abzan abaixo descritas.


Nesta lista, temos acesso a outras cartas, algumas inclusive que eu considero absolutamente necessárias:
  • Mogg War Marshal - 3 criaturas por 1 carta. Tem bastante potencial, mas creio que existem opções mais relevantes.
  • Lighting Bolt - Penso que não é preciso explicar esta carta. No entanto, há várias listas que escolher não os usar. Dependerá muito das cartas que escolhes usar.
  • Goblin Rabblemaster - Isto é uma das cartas que considero importante. Não só tem muita sinergia com o resto do baralho, mas também ganha o jogo sozinho se não for respondida.
  • Falkenrath Aristocrat - Uma 4/1 com ímpeto, voar, potencial indestrutibilidade e serve como motor de sacrifício. Faz tudo o que queremos, mas compete com...
  • Butcher of the Horde - Depende do que queres. Típicamente, dou preferência a Vínculo com a Vida para o matchup contra Burn, mas indestrutibilidade ajuda bastante contra Supreme Verdict, caso voltemos a esse tempo. Tirando isso, ambas as cartas morrem essencialmente para os mesmos efeitos (Path to Exile), e ambas fogem aos mesmos efeitos (Abrupt Decay, Lightning Bolt). É à escolha do freguês (possivelmente uma mistura dos dois?).
  • Outpost Siege - Um potencial Blood Artist ou de compra de cartas. Recomendo 1-2, mainboard ou de sideboard.
  • Tymaret, the Murder King - Em termos de atrito, não há mais pequeno e melhor. 1 será o indicado, já que só o queremos com o jogo desenvolvido.


Exemplo de uma lista:

4 Marsh Flats
1 Arid Mesa
1 Bloodstained Mire
1 Fetid Heath
1 Rugged Prairie
3 Godless Shrine
3 Sacred Foundry
2 Blood Crypt
3 Plains
2 Swamp
1 Mountain
4 Doomed traveler
4 Dark Confidant
4 Blood Artist
3 Bloodsoaked Champion
4 Cartel Aristocrat
3 Mogg War Marshal
2 Butcher of the Horde
2 Goblin Rabblemaster
4 Lingering Souls
3 Path to Exile
2 Dreadbore
2 Rally the Ancestors
1 Outpost Siege
Sideboard
4 Thoughtseize
2 Rakdos Charm
4 Leyline of Sanctity
2 Wear // Tear
1 Path to Exile
2 Crackling Doom

Com algumas alterações, provavelmente seria esta a lista que jogaria. Acrescentaria mais um terreno, porque gostaria mesmo de jogar o Butcher of the Horde, e trocaria o Dreadbore por Terminate. Não convém ter cartas de remoção a velocidade de feitiçoes num metagame com Splinter Twin. Gosto especialmente dos Crackling Doom de sideboard, muito eficazes contra affinity (Etched Champion com Cranial Plating) e contra Bogles (e acaba-se a estratégia de ir buscar uma Dryad Arbor com uma fetch para vencer o -2 da Liliana of the Veil). Provavelmente colocaria alguma disrupção na forma de Thoughtseize ou até Tidehollow Sculler, o que ajudaria contra a maior parte dos jogos contra combo.


Finalmente, chegamos à última versão, Abzan, que substitui o vermelho pelo verde para:
  • Tukatongue Thallid - É um Doomed Traveler ligeiramente pior, mas ainda assim muito bom.
  • Voice of Resurgence - Incrivelmente boa neste baralho. Cria no mínimo 2 corpos, enquanto que o segundo corpo ainda é maior.
  • Abrupt Decay - Muito eficaz para lidar com um dos nossos pesadelos, Rest in Peace, e Twin, fora tudo o resto.
  • Maelstrom Pulse - Só porque os nossos adversários por vezes gostam de jogar cartas acima de 3 de mana que nos incomodam (Leyline of Sanctity).
  • Varolz, the Scar-Striped - Motor de sacrifício, difícil de remover, e ainda usa criaturas no cemitério. Muito eficaz no baralho.
  • Abzan Ascendancy - A primeira habilidade é interessante, mas a segunda é impressionante. Cada criatura é um Doomed Traveler. Bruto.
  • Siege Rhino - Só e apenas porque uma 4/5 por 4 que faz Lightning Helix no oponente é incrivelmente chato.

4 Marsh Flats
1 Verdant Catacombs
1 Windswept Heath
1 Fetid Heath
1 Wooded Bastion
3 Godless Shrine
3 Temple Garden
2 Overgrown Tomb
2 Plains
2 Forest
2 Swamp
4 Doomed Traveler
4 Dark Confidant
4 Blood Artist
4 Cartel Aristocrat
3 Bloodsoaked Champion
4 Voice of Resurgence
2 Varolz, the Scar-Striped
1 Siege Rhino
1 Abzan Ascendancy
4 Lingering Souls
3 Path to Exile
2 Abrupt Decay
1 Maelstrom Pulse

Por erro de listagem, falta uma carta neste baralho para completar as 60 cartas. Eu colocaria o 4º Path to Exile, ou o 3º Abrupt Decay.
Aqui vemos uma melhora significante a nível de remoção de permanentes, e utilização das criaturas descartadas com o Varolz, the Scar-Striped. A própria Voice of Resurgence tende a ser uma carta dentro e fora da sinergia, brilhando mais contra controlo. Mantem-se o alcance fora de ataques com Blood Artist, e Voice of Resurgence é uma criadora de tokens condicional ao oponente. No entanto não vemos criaturas evasivas (com exceção à cópia única de Siege Rhino com atropelar) para fazer passar o dano.


Mas então, qual escolher entre as três variantes?

Bom, penso que a primeira versão é mais simplificada, e não tem nada de novo, ou até melhor, aos baralhos BW Midrange que surgiram há um ano atrás, com a exceção de vitória instantânea com o Rally the Ancestors. Pior que isso, como já referi, Skirsdag High Priest não é propriamente bom em Modern, e Athreos, God of Passage não te vão por à frente, por muitas criaturas que te devolva para a mãi, ou aguentar mais, se estiveres atrás. Lingering Souls será a única carta que te vai aguentar o jogo o suficiente.

A segunda versão, Mardu, e a terceira, Abzan, são muito semelhantes, mas ultimamente diferentes, no modo como funcionam a jogar. Este artigo, de Jackie Lee, é relativamente antigo (21 de Junho de 2013), mas explora as diferenças essenciais entre os dois tipos de baralhos, no meta da altura em Standard. Achei interessante, porque os próprios baralhos são semelhantes agora, e portanto, o funcionamento deles será também semelhante.
No fundo, a autora refere que depende do teu conforto a jogar com o arquetipo. A versão Abzan recompensa uma forte compreensão um estado de mesa complexo e manipulação de combate, enquanto a versão Mardu recompensa a intuição de que é o agressor, boas decisões a decidir a ordem das mágicas jogadas, e saber o momento exato para jogar o Falkenrath Aristocrat.
Pessoalmente, prefiro o Falkenrath Aristocrat, ou melhor ainda, o Butcher of the Horde, como carta finalizadora do baralho. Apesar de ser mais difícil de pagar, é uma 5/4 e não uma 4/1, e tendo 4 pontos de defesa, em Modern é quase como se tivesse indestrutivel. Ainda assim, devido a Grixis Control e a uma maior prevalência de Terminate, apostaria numa divisão destes dois, já que o Butcher of the Horde é soberbo contra Burn, devido a Lifelink, e o Falkenrath Aristocrat é fantástico a passar por cima de Tasigur, the Golden Fang e a sobreviver a Terminate.
Para além disso, Kolaghan's Command é um monstro no baralho. Se por acaso conseguirem matar a nossa criatura finalizadora, temos-la de volta.
Para além disso, convém dizer que é um baralho que, feito corretamente (e obviamente jogado corretamente), considero que consiga competir bastante bem com os baralhos Tier 1. Se imaginarmos ameaças como Tarmogoyf, Tasigur, the Golden Fang ou Siege Rhino, grande parte das nossas ameaças vão passar por cima dos bloqueadores deles, ou bloquea-las proveitosamente para nós.
Se considerarmos que a ameaça seria Affinity ou Infect, a presença de Lingering Souls mainboard atrasa bastante a estratégia deles, o que nos dá tempo suficiente para colocar a nossa em funcionamento.
Contra Twin, penso que os baralhos com Abrupt Decay estariam bem melhor posicionados do que a versão Mardu, no entanto, mesmo este baralho pode ser modificado para ganhar nesse matchup (Thoughtseize, Terminate, Path to Exile, Tidehollow Sculler), e tipicamente, eles não tem grandes maneiras de lidar contra uma 4/1 voadoras indestrutivel nem contra uma 5/4 voadora.
Contra Collected Chord (ex-Pod), penso que uma carta que o afeta bastante (Rest in Peace) também nos afeta a nós, pelo que dependeremos mais de Grafdigger's Cage, para impedir o Collected Company, e Anger of the Gods (removemos permanentemente as criaturas deles, e ainda podemos ficar com Butcher of the Horde, Falkenrath Aristocrat e Cartel Aristocrat, apesar de não ganharmos bónus com o Blood Artist).
Contra Controlo (Grixis Control), o ambos os Aristocratas brilham contra Terminate, Lightning Bolt e Kolaghan's Command, e Voice of Resurgence, assim como Tidehollow Sculler / Thoughtseize valem ouro. Contra Jeskai Control / Esper Control, apenas temos que ter maior cuidado com Path to Exile e Supreme Verdict, que são incómodos (digo Supreme Verdict, porque preciso que não nos permitam manter muitas criaturas ao mesmo tempo no campo de batalha, caso contrário, apenas o Path to Exile nos mete medo).
Contra Delver of Secrets, dependemos muito da nossa capacidade para ganhar vida (atrasando o tempo, e clock, deles) e de colocarmos a nossa própria ameaça em jogo. O mesmo ocorre contra Burn.

Existe uma quarta opção, para os indecisos, ou talvez para os mais corajosos, mas que recomendo o uso de 3 Abrupt Decay para lidar com a infestação de Blood Moon que existe no momento.

Apresento-vos... "Four-Color Aristocrats", de Sam Black. (site) e 4 Color Aristocrats, de Inari (site).

Ambos os baralhos tem os seus fortes e suas fraquezas. O primeiro, de Sam Black, foca-se em encontrar terrenos com o Satyr Wayfinder, deitando para o cemitério Bloodghast e Bloodsoaked Champion, que serão facilmente retornados para o campo de batalha para o Butcher of the Horde ou para o Abzan Ascendancy, criando um contínuo de tokens infinitos. No entanto, se por acaso não puder atacar, devido a uma Ensnaring Bridge ou Ghostly Prison, não tem alcance para terminar o jogo mais rapidamente. Recomendaria 2/3 Blood Artist para este efeito.

A segunda lista, o autor criou-a como sendo apenas casual, no entanto, gostei tanto que quis colocá-la aqui. Tem alguns "defeitos", como o Champion of the Parish, que apenas é abusável como Thatcher Revolt, mas penso honestamente que esta última serviria apenas para tornar o Champion of the Parish uma 4/4 ao 3º turno, que por muito respeitável que isso seja, não me convence a jogar o baralho. Isso, e comprar 3 cartas com o Fecundity. Ainda não me convence o suficiente. Seria preferível jogar Lingering Souls no seu lugar, mesmo sem a cláusula de comprar no final do turno 3 cartas, e trocar o Champion of the Parish por Bloodsoaked Champion. São bem mais eficazes. A Fecundity até gostei, é uma excelente maneira de obter um segundo prémio com a estratégia do nosso baralho, atacando ainda a própria inconsistência que jogar com um baralho de 4 cores pode trazer. A presença de corpos voadores, e o facto de se te atacarem, o teu oponente não só bloqueia, como compra uma carta por ter morrido uma criatura é provavelmente suficiente para afastar atacantes incautos (ler: Tarmogoyf). O que me convenceu, no entanto, foi o uso de 4 Bitterblossom, 4 Lightning Bolt, 4 Falkenrath Aristocrat. A primeira porque aguentaria, e provavelmente ganharia, os matchups com maior atrito, a segunda porque é fantástica para remover ameaças pequenas que bloqueiem os nossos pequenos bichinhos (ainda que nem sempre seja necessário, Affinity é uma ameaça), e a terceira porque é soberba com a primeira. Ainda assim, devido à presença de Dark Confidant e de Bitterblossom, apostava definitivamente em alguns Butcher of the Horde para anular a perda de vida.

E é isto, caros leitores!
Comentem!

Luís Araújo

Jogando desde o bloco de Conflux, Luís tem uma grande preferência por decks de Midrange ou de Controlo, e pelos formatos eternos de Modern, Legacy, EDH ou Duel Commander.

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